Controle e Otimização da Combustão através da analise online do Oxigênio (O2) e do Monóxido de Carbono (CO)
Introdução: O objetivo desta publicação é abordar as técnicas utilizadas na analise online do porcentual de Oxigênio
(O2) e do Monóxido de Carbono (CO), tendo
como objetivo principal contribuir com a melhoria da eficiência da
combustão e o rendimento térmico em equipamentos, tais como; fornos, caldeiras, incineradores, assegurando
que estes equipamentos estejam operando corretamente dentro das especificações
técnicas a que foram projetados e possam operar com um item muito importante relacionado como a redução de poluentes que são lançados na atmosfera.
Não é parte integrante deste artigo abordar
técnicas como ‘eficiência energetica’ e
outros temas ligados a performance dos
equipamentos e sim as técnicas que são utilizadas para medir e com isto otimizar o uso
de combustíveis e fazer com que o excesso de ar requerido para uma operação segura cause uma boa rentabilidade.
A atual preocupação ecológica,
levou ao estabelecimento de normas ambientais rigorosas. Para otimizar a rentabilidade
das câmeras de combustão através do controle de ar é que devemos tomar muito cuidado porque a simples redução ou aumento da quantidade de ar e combustivel que esta sendo queimado podem trazer
consequencias operacionais danosas ao equipamento e as pessoas envolvidas na
operação e também assegurar o cumprimento das normas ambientais federais e estaduais
dependendo da região aonde o equipamento estiver instalado.
O
controle da poluição e o controle do rendimento são realizados de forma
independente pelos respectivos operadores assim a interação entre o excesso de
ar, rendimento térmico e emissão de poluentes, na maioria das vezes acaba sendo mal compreendido e não é
otimizado adequadamente.
O
excesso ou redução da quantidade de ar influencia tanto a eficiência térmica, quanto o nível de emissão
de poluentes (CO, NOx, SOx) dos equipamentos. Nesta publicação comentamos
sobre o principio de funcionamento dos
analisadores de O2 e CO utilizados para a analise continua dos gases, cujo
resultado da analise é parte integrante de uma estratégia de controle utilizada
no controle da combustão, tendo como meta principal a melhoria da performance
ou seja o controle otimizado do ar utilizado na combustão e o consumo de
combustivel.
T E O R I A D A C O M B U S T Ã O
T E O R I A D A C O M B U S T Ã O
Ressaltando que o controle eficiente
da combustão reduz o SOx e o NOx
Para que ocorra uma combustão eficiente é necessário uma quantidade de
ar estequiométrica, conhecida como ar teórico, mas para conseguir uma combustão
completa é preciso que esteja ocorrendo um “excesso
de ar” de modo a assegurar um teor de oxigênio até o final da chama, para superar as
deficiências de mistura do queimador.
Na tabela abaixo indicado é possível se obter valores de referencia de
acordo com o tipo de combustível e a fornalha. O coeficiente de excesso de ar (α) é um modo de se expressar a relação ar/combustível, que é a relação
entre a quantidade total de ar que esta sendo utilizado no processo de
combustão (Var) (kg.kg.comb. ou
m3/kg de combustível e a quantidade de ar estequiométrica ((Vºar)). α= Var / Vºar
(adm) (1)
Tipo
de Combustivel
|
Modelo
de Fornalha/Queimador
|
α
|
Carvão Pulverizado
|
Aquatubular completa
Aquatubular parcial fundo seco
|
1,15
a 1,20
1,15 a 1,40
|
Carvão Britado
|
Fornalha Ciclone
|
1,10
a 1,15
|
Carvão
|
Grelha fixa
Grelha vibratória
Grelha rotativa
Grelha fixa alimentação inferior
|
1,30
a 1,60
1,30
a 1,60
1,15 a 1,50
1,20
a 1,50
|
Óleo Combustivel
|
Queimadores de óleo tipo registro
Queimadores multi-combustivel
|
1,05
a 1,15
1,05
a 1,15
|
Residuo Ácido
|
Queimadores chama plana a vapor
|
1,10
a 1,15
|
Gás Natural
|
Queimadores tipo registro
|
1,05
a 1,10
|
Gás Coqueria
|
Queimadores multicombustivel
|
1,07
a 1,12
|
Gás Alto-Forno
|
Queimadores de bocal intertubos
|
1,15
a 1,18
|
Madeira
|
Grelha
|
1,20
a 1,25
|
Bagaço
|
Todas as fornalhas
|
1,25
a..1,35
|
Licor Negro
|
Fornalhas recuperação Kraft e Soda
|
1,05 .a
1,07
|
Valores de referência para o
coeficiente do excesso de ar (α)
Cabe
ao responsável pelo projeto de analise online dos gases, avaliar e se decidir pela escolha da melhor tecnologia de medição a ser aplicada, dependendo do equipamento, combustivel e tecnologia utilizada
na combustão.
Podemos
classificar o processo de combustão, em dois itens importantes;
. Combustão completa.
. Combustão incompleta.
Quando o combustível disponibilizado nos queimadores reage com o
oxigênio (comburente), diz-se que esta ocorrendo uma combustão completa. Em uma combustão
completa, ocorre a produção de
um número limitado de produtos.
um número limitado de produtos.
A
combustão completa de combustíveis compostos exclusivamente por hidrocarbonetos
gera
apenas dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Entretanto, os hidrocarbonetos normalmente
estão misturados a outros elementos como nitrogênio,enxofre e ferro. Estes elementos também são
queimados, tendo como resultado a formação de outros óxidos dos quais se destacam os mais comuns:
dióxido de nitrogênio (NO2), dióxido de enxofre (SO2) e óxido de ferro III (FeO3).
apenas dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Entretanto, os hidrocarbonetos normalmente
estão misturados a outros elementos como nitrogênio,enxofre e ferro. Estes elementos também são
queimados, tendo como resultado a formação de outros óxidos dos quais se destacam os mais comuns:
dióxido de nitrogênio (NO2), dióxido de enxofre (SO2) e óxido de ferro III (FeO3).
Conhecendo-se
a composição do combustível e com base na estequiometria da reação, consegue-se
calcular o ar necessário para a queima eficiente do combustível. A quantidade de ar que fornece
o oxigênio teoricamente suficiente para a combustão completa do combustível é denominada de “ar
teórico” ou “ar estequiométrico”. Na prática, é muito difícil obter uma boa combustão apenas com o
calcular o ar necessário para a queima eficiente do combustível. A quantidade de ar que fornece
o oxigênio teoricamente suficiente para a combustão completa do combustível é denominada de “ar
teórico” ou “ar estequiométrico”. Na prática, é muito difícil obter uma boa combustão apenas com o
ar
estequiométrico, sendo necessário recorrer a um percentual seguro de excesso de
ar para evitar a
combustão incompleta.
combustão incompleta.
A
combustão incompleta é altamente indesejável do ponto de vista
energético,ambiental e de segurança, pois além de não queimar o combustível, o
qual é liberado pela chaminé (combustível gasoso), a
combustão incompleta produz inúmeros produtos nocivos ao meio-ambiente, tais como monóxido de
carbono (CO),que é letal. Também há liberação de átomos de carbono sob a forma de fuligem.
combustão incompleta produz inúmeros produtos nocivos ao meio-ambiente, tais como monóxido de
carbono (CO),que é letal. Também há liberação de átomos de carbono sob a forma de fuligem.
Além
do suprimento ineficiente de oxigênio, outros fatores podem causar uma combustão
incompleta:
baixa turbulência, baixo tempo de residência, nebulização deficiente do combustível (no caso de líquidos).
baixa turbulência, baixo tempo de residência, nebulização deficiente do combustível (no caso de líquidos).
Perdas
energéticas na combustão incompleta
Além
da emissão de poluentes na atmosfera há também prejuízos energéticos associados
à combustão incompleta, conforme pode ser observado na equação E = m ×PCI (3-1)
Sendo:
E:
Energia devido à queima incompleta;
m:
Massa de gás combustível não queimada na queima incompleta;
PCI:
Poder calorífico inferior do gás combustível;
Perdas
energéticas por excesso de ar na combustão completa
Conforme
visto, a combustão incompleta representa um grande desperdício de combustível,
além
de emitir vários poluentes na atmosfera, devendo-se recorrer a percentual seguro de excesso de ar na
combustão para garantir a reação completa do combustível.
de emitir vários poluentes na atmosfera, devendo-se recorrer a percentual seguro de excesso de ar na
combustão para garantir a reação completa do combustível.
A introdução do excesso de ar na reação de combustão, contudo, implica em perdas energéticas no processo, pois parte da quantidade de calor liberada na queima é utilizado para aquecer o ar em excesso e é liberado pela chaminé.
A
quantidade de calor desperdiçada neste caso é dada pela equação.
E
= m
× c
× T
-T
(3-2)
Sendo:
EAR:
Energia desperdiçada pelo aquecimento do excesso de ar;
mAR:
Massa do excesso de ar na combustão;
cAR:
Calor específico do ar;
TF:
Temperatura de saída do ar aquecido;
TI:
Temperatura de entrada do ar no queimador.
O
excesso de ar é fator determinante da eficiência da combustão, pois controla o
volume, temperatura e entalpia dos produtos da combustão. Um grande excesso de
ar é indesejável, pois diminui a
temperatura da chama e aumenta as perdas de calor devido à entalpia dos gases efluentes, reduzindo a eficiência térmica, além de diminuir o comprimento da chama. Por outro lado, um baixo excesso de ar pode resultar numa combustão incompleta e na formação de CO, fuligem e fumaça, além
temperatura da chama e aumenta as perdas de calor devido à entalpia dos gases efluentes, reduzindo a eficiência térmica, além de diminuir o comprimento da chama. Por outro lado, um baixo excesso de ar pode resultar numa combustão incompleta e na formação de CO, fuligem e fumaça, além
de
possibilitar a acumulação de combustível não queimado, causando risco de explosão.
O
valor ótimo do excesso de ar é aquele que garante a combustão completa sem,
contudo, gerar
elevadas perdas de calor pela chaminé. Não existe consenso na literatura a respeito do excesso de ar
a ser utilizado. Para a queima de gás natural, os valores típicos para o excesso de ar situam-se entre
7% e 15%.
elevadas perdas de calor pela chaminé. Não existe consenso na literatura a respeito do excesso de ar
a ser utilizado. Para a queima de gás natural, os valores típicos para o excesso de ar situam-se entre
7% e 15%.
A
figura abaixo relaciona as perdas por excesso de ar com a concentração dos produtos
tóxicos
liberados na reação de combustão incompleta.
liberados na reação de combustão incompleta.
calcular o ar necessário para a queima eficiente do combustível. A quantidade
de ar que fornece o
oxigênio teoricamente suficiente para a combustão completa do combustível é denominada de “ar
teórico” ou “ar estequiométrico”. Na prática, é muito difícil obter uma boa combustão apenas com o
oxigênio teoricamente suficiente para a combustão completa do combustível é denominada de “ar
teórico” ou “ar estequiométrico”. Na prática, é muito difícil obter uma boa combustão apenas com o
ar
estequiométrico, sendo necessário recorrer a um percentual seguro de excesso de
ar para evitar a
combustão incompleta.
combustão incompleta.
A
combustão incompleta é altamente indesejável do ponto de vista
energético,ambiental e de
segurança, pois além de não queimar o combustível, o qual é liberado pela chaminé (combustível
gasoso), a combustão incompleta produz inúmeros produtos nocivos ao meio-ambiente, tais como
monóxido de carbono (CO),que é letal. Também há liberação de átomos de carbono sob a forma de
fuligem.
segurança, pois além de não queimar o combustível, o qual é liberado pela chaminé (combustível
gasoso), a combustão incompleta produz inúmeros produtos nocivos ao meio-ambiente, tais como
monóxido de carbono (CO),que é letal. Também há liberação de átomos de carbono sob a forma de
fuligem.
Além do suprimento ineficiente de oxigênio, outros fatores podem causar uma combustão incompleta:
baixa turbulência, baixo tempo de residência, nebulização deficiente do combustível (no caso de
líquidos).
Perdas
energéticas na combustão incompleta
Além
da emissão de poluentes na atmosfera há também prejuízos energéticos associados
à combustão incompleta, conforme pode ser observado na equação E = m ×PCI (3-1)
à combustão incompleta, conforme pode ser observado na equação E = m ×PCI (3-1)
Sendo:
E: Energia devido à queima incompleta;
m:
Massa de gás combustível não queimada na queima incompleta;
PCI:
Poder calorífico inferior do gás combustível;
Perdas
energéticas por excesso de ar na combustão completa
Conforme
visto, a combustão incompleta representa um grande desperdício de combustível,
além de
emitir vários poluentes na atmosfera, devendo-se recorrer a percentual seguro de excesso de ar na
combustão para garantir a reação completa do combustível.
emitir vários poluentes na atmosfera, devendo-se recorrer a percentual seguro de excesso de ar na
combustão para garantir a reação completa do combustível.
A
introdução do excesso de ar na reação de combustão, contudo, implica em perdas
energéticas no
processo, pois parte da quantidade de calor liberada na queima é utilizado para aquecer o ar em
excesso e é liberado pela chaminé.
processo, pois parte da quantidade de calor liberada na queima é utilizado para aquecer o ar em
excesso e é liberado pela chaminé.
A
quantidade de calor desperdiçada neste caso é dada pela equação.
E
= m
× c
× T
-T
Sendo:
E: Energia desperdiçada pelo aquecimento do excesso de ar;
m:
Massa do excesso de ar na combustão;
c: Calor específico do ar;
Tc: Temperatura de saída do ar aquecido;
TI:
Temperatura de entrada do ar no queimador.
O
excesso de ar é fator determinante da eficiência da combustão, pois controla o
volume, temperatura e entalpia dos produtos da combustão. Um grande excesso de
ar é indesejável, pois diminui a temperatura da chama e aumenta as perdas de calor
devido à entalpia dos gases efluentes, reduzindo a eficiência térmica, além de diminuir
o comprimento da chama. Por outro lado, um baixo excesso de ar pode resultar
numa combustão incompleta e na formação de CO, fuligem e fumaça, além
de
possibilitar a acumulação de combustível não queimado, causando risco de explosão.
O
valor ótimo do excesso de ar é aquele que garante a combustão completa sem,
contudo, gerar elevadas perdas de calor pela chaminé. Não existe consenso na
literatura a respeito do excesso de ar a ser utilizado. Para a queima de gás natural,
os valores típicos para o excesso de ar situam-se entre 7% e 15%.
A
figura abaixo relaciona as perdas por excesso de ar com a concentração dos produtos
tóxicos liberados na reação de combustão incompleta.
O valor de α pode ser calculado a partir da
análise da composição volumétrica (%) dos produtos da combustão.
α= % CO2 estequimétrico / %CO2 (2)
α = 20,9 / [20,9 – (%O2 - / %CO2)] (3)
α= % CO2 estequimétrico / %CO2 (2)
α = 20,9 / [20,9 – (%O2 - / %CO2)] (3)
α = 20,9 / [20,9 – (%O2 - / %CO2)] (3)
α= % CO2 estequimétrico / %CO2 (2)
α = 20,9 / [20,9 – (%O2 - / %CO2)] (3)
Ressaltamos que o excesso de ar é o fator determinante para se obter a eficiência da combustão pois controla o volume, temperatura e entalpia dos produtos da combustão.
Voltamos a destacar que um volume muito grande de excesso
de ar é indesejável, porque reduz a
temperatura da chama e com isto aumenta as perdas de calor devido à
entalpia dos gases efluentes (Q2), diminuindo a eficiência térmica, além de
alterar o comprimento da chama.
Ao contrário, um baixo excesso de ar pode influenciar de forma direta,
gerando uma combustão incompleta e interferindo na formação do Monóxido de
Carbono (CO), fuligem e fumaça, além de
possibilitar o acúmulo de co não queimado, incluso gerando risco de explosão.
O valor desejável do excesso de ar ocorre onde as duas
influências estão em equilíbrio, suficientemente baixo para minimizar a perda
de calor (Q2) sem produzir combustão incompleta.
Assim, o valor ótimo depende da principalmente
da eficiência da combustão aceitável e dos limites de poluição impostos para o
NOx e o CO. É possível obter experimentalmente este resultado através da
analise dos produtos da combustão, durante o ajuste do equipamento de
combustão.
Volume
(m3/kg CNTP); Cpg= calor específico e Tg= temperatura saída dos gases efluentes
(ºC). Q2 = Vg.Cpg.Tg - Vºar.Cpar.Tar (kJ/kg comb)(4) onde Vg= vo
Combustão
Otimizada;
Lembrando que o excesso de ar,
retira o calor gerado durante o processo de combustão, causando prejuízo devido
a necessidade de se aumentar a quantidade
de combustível, assim como pouco ar ou muito combustível, gera perda de energia.
Por isto se faz necessário a
instalação dos analisadores online de O2 e CO para manter a combustão
dentro de limites que não permitam tanto o excesso de Ar, quanto o aumento do CO que além dos
fatores mencionados acima, acaba expondo o equipamento a condições operacionais inseguras.
dentro de limites que não permitam tanto o excesso de Ar, quanto o aumento do CO que além dos
fatores mencionados acima, acaba expondo o equipamento a condições operacionais inseguras.
A dificuldade na
análise do controle do processo de combustão real é gerado pelo fato que o
coeficiente de que o excesso de ar acaba afetando a eficiência e os níveis de
emissão de formas diferentes e
em oposição.
em oposição.
produtos da combustão excede os
limites. Com excesso de ar entre α1 e α2 (faixa B), tem-se uma
combustão quase completa e um baixo α.
combustão quase completa e um baixo α.
1CH4 + 2 O2- à 1 O2 + 2 H2O (Queima completa)
1CH4 + 1,5 O2 à 1 CO + 2 H2O (Queima incompleta
emissão de CO)
1CH4 + 1 O2 + 1 C + 2 H2O (Queima incompleta emissão de Fumos)
Esta faixa é ideal devido às
baixas emissões de CO e NOx, com alta eficiência da combustão.
Entretanto, para operar na faixa B é necessário ajustar os queimadores ou modificar radicalmente o processo de combustão. Na maioria das instalações de combustão, a faixa B só pode ser realizada
com combustão em multi estágios, combustão sub-estequiométrica ou recirculação de gases.
Entretanto, para operar na faixa B é necessário ajustar os queimadores ou modificar radicalmente o processo de combustão. Na maioria das instalações de combustão, a faixa B só pode ser realizada
com combustão em multi estágios, combustão sub-estequiométrica ou recirculação de gases.
Na faixa C, os níveis de emissão
de NOx excedem os limites da norma e a operação só é possível com equipamentos
de tratamento dos gases efluentes.
A eficiência da combustão é inferior à da faixa B, mas ainda é aceitável. Na faixa D, os níveis de
emissão de CO e NOx encontram-se dentro dos limites, mas a eficiência é baixa.
Pela análise da figura verifica-se que a operação deve ser realizada nas faixas B ou C. Entretanto, para operar nestas faixas, muitas vezes é necessário implementar modificações no processo ou instalar
equipamentos de pós-combustão dos produtos. O balanço econômico (investimento/operação) vai
determinar a instalação destes equipamentos, ou mesmo determinar a operação fora da região de
eficiência ótima (faixa D). Certos sistemas de combustão comportam-se de modo diferente e algumas
das faixas citadas podem não existir.
A eficiência da combustão é inferior à da faixa B, mas ainda é aceitável. Na faixa D, os níveis de
emissão de CO e NOx encontram-se dentro dos limites, mas a eficiência é baixa.
Pela análise da figura verifica-se que a operação deve ser realizada nas faixas B ou C. Entretanto, para operar nestas faixas, muitas vezes é necessário implementar modificações no processo ou instalar
equipamentos de pós-combustão dos produtos. O balanço econômico (investimento/operação) vai
determinar a instalação destes equipamentos, ou mesmo determinar a operação fora da região de
eficiência ótima (faixa D). Certos sistemas de combustão comportam-se de modo diferente e algumas
das faixas citadas podem não existir.
Um
fator que devemos levar em consideração e ter muita atenção é quando abordamos
a questão da
optimização de um processo de combustão é com a quantidade de ar. Excesso de ar na zona de
combustão, acaba gerando como resultado uma concentração de oxigênio residual no gás de combustão.
A combustão se torna eficiente quando o combustível for queimado em um alto gradiente de temperatura.
optimização de um processo de combustão é com a quantidade de ar. Excesso de ar na zona de
combustão, acaba gerando como resultado uma concentração de oxigênio residual no gás de combustão.
A combustão se torna eficiente quando o combustível for queimado em um alto gradiente de temperatura.
Se uma quantidade demasiada
de ar for enviado para dentro da zona de
combustão, ocorre um
arrefecimento desnecessário e em consequencia ocorre um aumento das emissões de NOx e um
resultado indesejado, ao contrario ou seja em condições com escassez de oxigênio, um ocorre um
aumento das emissões de CO. Inconvenientes adicionais com a redução de O2 devem ocorrer, como a
existência de combustível não queimado e a corrosão das paredes do vaso e feixe tubular de vapor.
arrefecimento desnecessário e em consequencia ocorre um aumento das emissões de NOx e um
resultado indesejado, ao contrario ou seja em condições com escassez de oxigênio, um ocorre um
aumento das emissões de CO. Inconvenientes adicionais com a redução de O2 devem ocorrer, como a
existência de combustível não queimado e a corrosão das paredes do vaso e feixe tubular de vapor.
Por estas razões, optimizar e ajustar continuamente a quantidade de excesso de ar via analisadores é
muito importante para manter o processo de combustão eficiente.
Esta atividade envolve
diversos parâmetros, mas o controlo da concentração de oxigênio e a temperatura
de combustão a partir de medições in situ, diretamente na zona de combustão quente acaba gerando
bons resultados operacionais.
de combustão a partir de medições in situ, diretamente na zona de combustão quente acaba gerando
bons resultados operacionais.
O diagrama mostrado a seguir
é uma referencia para que todos possam entender este tipo de aplicação é
que os analisadores de O2 e CO, são partes integrantes da estratégia de controle;
que os analisadores de O2 e CO, são partes integrantes da estratégia de controle;
“Gostariamos de ressaltar sempre que a eficiência energética e o meio ambiente são dois itens que
devem trabalhar sempre de modo associados” para se obter um resultado satisfatorio.Lembrando que na
maioria das vezes em sistemas de combustão atenção redobrada deve ser dado a instrumentação de
controle (transmissores, válvulas de controle), analisadores de O2 e CO e aos dampers
(tiragem induzida, forçada) pois são estes equipamentos com problemas tais como folgas e
emperramento os maiores empecilhos para que se alcance uma combustão eficiente e otimizada.
Malha
de controle da combustão com limites
cruzados e analisador de O2
A seguir descrevemos uma malha de controle aonde pode se identificar o sinal gerado pelo analisador que faz parte da estratégia de controle que faz através do analisador de oxigênio o controle do ar (excesso)
tornando a combustão completa e com alcançando uma boa performance do equipamento.
tornando a combustão completa e com alcançando uma boa performance do equipamento.
Analisadores
de O2 aplicados na monitoração e
controle dos processos de combustão
A seguir abordamos o principio de funcionamento dos principais analisadores de gases, aplicados na analise de gases, cujo objetivo principal é a sua utilização nos processos de combustão
O TDL-(laser de diodo sintonizável) baseados na absorção de gases por espectroscopia é um sistema óptico que utiliza o laser para produzir um comprimento de onda específico da luz sintonizado para uma linha de
absorção, a frequência de luz conhecido do "alvo" gases. A luz do laser estimula as vibrações e o movimento
da molécula, o que resulta na absorção de energia, permitindo a detecção de vapor de água e outros gases. A A concentração de gás é calculado medindo-se a diferença na quantidade de luz recebida por cada comprimento de onda através do detector que fica alojado dentro do próprio analisador, uma outra diferença que deve ser levado em consideração é porque se trata de um analisador to tipo “in-situ”, não faz uso de sistema de
condicionamento da amostra.
Até o presente momento, não esta disponível analisadores de gases tipo "in situ" para analise de CO.
Oxido de Zircônio Extrativo
Com a temperatura acima de 400 graus C o sensor de oxido de zircônio começa se tornar condutor dos íons de oxigênio, gerando uma diferença de potencial entre ambos eletrodos.
E= (volts)=RT ln= -2.3026 P1 log
Analisador tipo Infra-Vermelho
O analisador de infra vermelho para aplicação industrial é um instrumento analítico, o qual foi projetado para determinar, quantitativamente, em uma mistura de dois ou mais gases, um dos componentes.
O analisador por IR, opera através de um espectro eletro magnético, no qual seu comprimento λ se
encontra situado em uma faixa de valores, determinada neste caso na região IR (Infrared) ou IV (Infra
vermelho).
A seguir abordamos o principio de funcionamento dos principais analisadores de gases, aplicados na analise de gases, cujo objetivo principal é a sua utilização nos processos de combustão
TDL (Laser de Diodo
Sintonizável), extrativo acoplado a um analisador tipo IR para analise de CO.
O TDL-(laser de diodo sintonizável) baseados na absorção de gases por espectroscopia é um sistema óptico que utiliza o laser para produzir um comprimento de onda específico da luz sintonizado para uma linha de
absorção, a frequência de luz conhecido do "alvo" gases. A luz do laser estimula as vibrações e o movimento
da molécula, o que resulta na absorção de energia, permitindo a detecção de vapor de água e outros gases. A A concentração de gás é calculado medindo-se a diferença na quantidade de luz recebida por cada comprimento de onda através do detector que fica alojado dentro do próprio analisador, uma outra diferença que deve ser levado em consideração é porque se trata de um analisador to tipo “in-situ”, não faz uso de sistema de
condicionamento da amostra.
Até o presente momento, não esta disponível analisadores de gases tipo "in situ" para analise de CO.
Oxido de Zircônio Extrativo
Com a temperatura acima de 400 graus C o sensor de oxido de zircônio começa se tornar condutor dos íons de oxigênio, gerando uma diferença de potencial entre ambos eletrodos.
A temperatura normal de operação esta situado ao redor dos 750 graus C.
O nível de valor da tensão depende da diferencia entre a pressão parcial do O2 contido na amostra e do gás de referencia (geralmente se utiliza ar de instrumento ) e se utiliza como referencia a equação de
Nernst:
Nernst:
E= (volts)=RT ln= -2.3026 P1 log
nF P2
Onde:
R= constante molar do gás
T= temperatura absoluta da célula em ºK (Kelvin)
F= constante de Faraday
P1= pressão parcial do O2 (gás de referencia) (ar de instrumento na maioria das aplicações)
P2= pressão parcial do O2 (contido na amostra)
Portanto, com ar em ambos os lados da célula, a tensão de saída é zero (log1=0).
O eletrodo de referencia é negativo (-) em relação ao eletrodo da amostra em concentrações de oxigênio
superiores que ao do ar e é positivo (+) para concentrações inferiores.
superiores que ao do ar e é positivo (+) para concentrações inferiores.
Segundo a aplicação se pode utilizar como referencia o eletrodo interno ou externo. A tensão de saída se processa eletronicamente para se obter o sinal de saída proporcional a concentração de O2, sendo enviado para sistemas de monitoração, alarme e controle.
O eletrodo de referencia é negativo em relação ao eletrodo que contem o gás
amostrado e em concentração de oxigênio superiores a do ar e positivo para
concentrações inferiores.
amostrado e em concentração de oxigênio superiores a do ar e positivo para
concentrações inferiores.
Oxido de Zircônio semi extrativo combinado com analise de CO
No mercado podemos encontrar analisadores semi-extrativo tipo 'in situ" que analisa através de
um único analisador as medidas do O2 e do CO, utilizando como principio para analise do oxigenio
a celula do oxido de zircônio, combinado com a analise de CO.
Este tipo de analisador é bastante confiável e não faz uso de um sistema de condicionamento da amostra
além da disponibilidade das duas medições O2 e CO ao mesmo tempo facilitando a estratégia de controle
da combustão.
Paramagnetico, acoplado a um analisador tipo IR para analise de
CO.
A propriedade
paramagnética do oxigênio faz com que uma amostra de gás contendo oxigênio se
mova dentro de um campo magnético. Este é o principio básico utilizado por todos os analisadores de O2 do tipo paramagnético e a partir deste ponto foi desenvolvido um modelo de célula com
arranjos particulares a cada um destes fabricantes
mova dentro de um campo magnético. Este é o principio básico utilizado por todos os analisadores de O2 do tipo paramagnético e a partir deste ponto foi desenvolvido um modelo de célula com
arranjos particulares a cada um destes fabricantes
Dentre os analisadores de
gases utilizados para se efetuar a analise online de gases para ser
aplicado em combustão é o mais utilizado para medição de O2, sendo que o único inconveniente
que devemos ter cuidado é que devido ao principio de medição este analisador.
Um ponto importante que deve ser ressaltado
é que a amostra do gás analisado deve
estar isento de umidade porque a presença de agua arrastada pela amostra
proveniente do processo de combustão pode interferir no
resultado da medição e danificar a celula
do analisador.
Além deste item importante também devemos ficar atentos
com a presença de material particulado no gás
amostrado porque o deposito de
particulas solidas na parte interna da celula danifica a mesma de forma
permanente devido ao entupimento provocado nos tubing que conduzem para a amostra na parte interna da
celula de
medição. Em razão do exposto acima, o
analisador necessita de um ‘sistema de
condicionamento da amostra’ bastante eficiente.
condicionamento da amostra’ bastante eficiente.
Analisador tipo Infra-Vermelho
O analisador de infra vermelho para aplicação industrial é um instrumento analítico, o qual foi projetado para determinar, quantitativamente, em uma mistura de dois ou mais gases, um dos componentes.
Este tipo de analisador utiliza o princípio de que as moléculas de um determinado gás absorvem o raio
infra vermelho e analisa de forma continua a variação da concentração de um componente específico de
uma mistura gasosa.
infra vermelho e analisa de forma continua a variação da concentração de um componente específico de
uma mistura gasosa.
O analisador por IR, opera através de um espectro eletro magnético, no qual seu comprimento λ se
encontra situado em uma faixa de valores, determinada neste caso na região IR (Infrared) ou IV (Infra
vermelho).